Joaquim Afonso Madeira Júnior

Joaquim Afonso Madeira Júnior, nasceu em S. Bartolomeu de Messines, Silves a 22 de Julho de 1928, faleceu a 23 de Janeiro de 1995 em Portimão, era Sócio Honorário do Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia.
Por razões profissionais deixou a sua terra para viver em Alhos Vedros em 1952, e rapidamente se ligou ao Movimento Cultural da região.
Nos anos 60 na sociedade “A Velhinha” em Alhos Vedros ensaiou a revista “Não digas mais” e a peça teatral “Alguém terá de morrer”.
Em 1973 escreveu e ensaiou a fantasia infantil “Boneco Sonho Azul”, Palhaço Bom Coração” e a Opereta “Romeiro da Minha Aldeia” nos anos 70.
Promovia ou tomava parte nas noites de festa como: A noite do fado, A noite espanhola, A noite do Teatro com «Maldita Grizú», etc.
Na Capricho Moitense em 1964 ensaiou a revista «Maravilhas da Nossa Terra», em 1975 ensaiou a peça teatral «Maldita Grizú» e em 1976 a peça teatral “Guilherme Tell, tem os Olhos Tristes”.
Em 1978 fez parte do júri do “Regresso do Fadista”, em 1980, com Grupo GDICA (Grupo Dança Infantil da Capricho Moitense) levou à cena a fantasia musical por ele elaborada “o Sonho de Branca Flor” que deu 48 espetáculos.
Em Abril de 1980, iniciou os ensaios do Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia, ao qual se manteve ligado até ao seu regresso ao Algarve, apesar dos problemas de saúde. Fez parte durante alguns anos do Conselho Técnico da Federação do Folclore Português, para o Distrito de Setúbal.
Antes da sua actividade no Rancho da Barra Cheia, já tinha ensaiado o Grupo Etnográfico de Alhos Vedros que foi formado para participar nos Cortejos de angariação de fundos em Alhos Vedros, grupo que obteve grande êxitos, durante a sua curta existência.
Em 1981/82, elaborou e ensaiou fantasia musical “Sinfonia Campestre” e “A Vida das Abelhas” em bailado. Em 22/5/87 a Capricho Moitense promoveu-lhe uma Homenagem. Foi Presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, durante cerca de 4 anos em meados da década de 60.
No Algarve onde faleceu fazia parte do Grupo Coral de Portimão e ainda ensaiou uma Fantasia Infantil na Escola Primária da Coca Maravilhas em Portimão.
O Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia, em 17 de Abril de 2005, durante as comemorações das suas Bodas de Pratas, realizou uma homenagem póstuma a Joaquim Afonso Madeira.
NOTA: Este pequeno apontamento foi feito com base em informações de familiares e amigos, sendo natural que algumas das datas indicadas não sejam rigorosamente exatas.

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